A Associação Patriótica, cujos alguns membros nem são católicos, não reconhece a autoridade do
Papa, incluindo o seu direito de nomear
bispos, que é considerada por ela como uma interferência estrangeira nos assuntos internos da China. Por esta razão, a Associação Patriótica nomeia os seus próprios bispos e
padres. Mas, a maioria destes nomeados acabaram por, muitas vezes clandestinamente, pedir a aprovação da
Santa Sé e a
comunhão total com o
Papa, o que lhes foram concedidos pela Santa Sé e o que lhes conferem legitimidade. Aqueles que não quiseram o reconhecimento da Santa Sé (a minoria) "
devem ser considerados ilegítimos, mas validamente ordenados, sempre que se tenha a certeza de que receberam a ordenação de Bispos validamente ordenados e que foi respeitado o rito católico da ordenação episcopal. Estes, portanto, embora não estejam em comunhão com o Papa, exercem validamente o seu ministério na administração dos sacramentos, mesmo que de modo ilegítimo". Logo, os padres
ordenados por estes bispos ilegítimos também são considerados válidos .
Aqueles que não quiseram ser controlados por esta Associação estatal tiveram que praticar a sua
religião clandestinamente, formando as chamadas
Igrejas subterrâneas. Estas
Igrejas particulares clandestinas têm os seus próprios padres e bispos, que reconhecem a autoridade do
Papa como seu supremo Chefe e que foram ordenados legítima e validamente. Porém, como é de esperar, estas Igrejas
ilegais, nomeadamente os seus
clérigos, são ainda perseguidos pela Associação Patriótica e pelo Governo chinês .