Blackout é o quinto álbum de estúdio da artista musical
estadunidense Britney Spears. O seu lançamento ocorreu em 26 de outubro de 2007, através da
Jive Records. O disco representa um afastamento musical dos trabalhos anteriores de Spears, apresentando um tom de pressentimento e atmosférico em termos de direção musical e lírica. Apresentando como gêneros musicais predominantes
electropop,
dance-pop e
R&B, o trabalho possui influências do
euro disco,
dubstep e
funk. Liricamente, as faixas refletem-se à fama, ao escrutínio da mídia, ao sexo e à dança. As gravações do projeto ocorreram entre 2006 e 2007 em estúdios nos
Estados Unidos com a
produção executiva da própria cantora, sendo que a sua
produção musical ficou a cargo de Jim Beanz,
Bloodshy & Avant,
The Clutch,
Danja,
Kara DioGuardi, Corte "The Author" Ellis, Freescha,
Sean "The Pen" Garrett,
Keri Hilson, "Fredwreck" Farid Nasser,
The Neptunes e
J. R. Rotem.
Optando por restabelecer a sua carreira musical após o lançamento de seu quarto álbum de estúdio
In the Zone (2003), Spears começou a compor canções para
Blackout no mesmo ano e começou a planejar o projeto em 2006 com diversos produtores, que afirmaram estarem impressionados com seu profissionalismo. O trabalho continuou em 2007, ano no qual os problemas pessoais da artista foram muito divulgados — incluindo vários casos de comportamento errático e seu divórcio com o dançarino
Kevin Federline — e ofuscaram seus esforços profissionais. A capa do álbum e as fotos de seu encarte correspondente foram fotografadas por
Ellen von Unwerth. Duas destas fotografias, que apresentam Spears em posições sexualmente sugestivas em um confessionário ao lado de um padre, geraram grande controvérsia com a
Liga Católica. O álbum foi originalmente planejado para ser lançado nos
Estados Unidos em 13 de novembro de 2007. Entretanto, a divulgação ilegal de faixas do disco na Internet fez com que seu lançamento fosse adiantado em duas semanas.
Blackout recebeu análises positivas da mídia especializada, a qual o prezou como o álbum mais progressivo e consistente de Spears até então. Entretanto, alguns profissionais sugeriram que sua qualidade deveria ter sido atribuída aos produtores em vez de Spears, e criticaram seus vocais, descrevendo-os como "robóticos". Obteve um desempenho comercial favorável, atingindo a liderança das tabelas do
Canadá, da
Europa e da
Irlanda, enquanto listou-se entre as dez primeiras posições na
Austrália, na
Áustria, na
Bélgica, na
Dinamarca e em outras doze regiões. Nos Estados Unidos, foi esperado que debutasse na liderança da
Billboard 200, mas estreou na vice-liderança comercializando 290 mil cópias em sua primeira semana após uma mudança de regra de última hora, tornando-se o primeiro álbum de estúdio da cantora a não estrear na primeira posição nos Estados Unidos. O material recebeu certificação de
platina pela
Recording Industry Association of America (RIAA), e foi o 32º mais vendido no mundo em 2007. Em âmbito global, vendeu mais de 3.1 milhões de exemplares.