Camp (do inglês norte-americano, lit. "levantar acampamento" ou "acampar") é uma
gíria para comportamento, atitude ou interpretação exagerada, artificial ou teatral; ou ainda um adjetivo que significa algo de mau gosto, muito artificial, exagerado, "cafona" ou "
brega".
Susan Sontag em seu artigo clássico
Notes on "camp" de 1964, diz:
o camp é comumente relacionado ao exagero, à afetação, a uma estética especial que ironiza ou ridiculariza o que é dominante".
A partir da metade da
década de 1970, entretanto, a definição também passou a incorporar banalidade, artificialidade, mediocridade e ostentação tão extrema que tenha um apelo perversamente sofisticado. A escritora
estadunidense Susan Sontag no mesmo artigo mencionado acima, enfatizou os elementos chave da cultura camp como sendo a artificialidade, a frivolidade, a pretensão ingênua da
classe média e os excessos provocados pelo choque. A estética camp é popular desde a
década de 1960 até a atualidade e atingiu seu auge nas décadas de 1970,
1980 e início dos
anos 1990.