Carlos reivindicou a coroa húngara na qualidade de bisneto do Rei
Estêvão V, com o apoio do
papa. Deslocou-se de Nápoles para a
Dalmácia em 1300 e, em seguida, para
Esztergom, onde foi coroado rei após a morte, em 1301, do último soberano da linhagem dos Árpád,
André III. Foi forçado, porém, a passar a coroa a
Venceslau III da Boêmia. Este, por sua vez, transferiu seus direitos ao trono para
Otão III da Baviera em 1305, o qual terminou por ser aprisionado por rebledes húngaros. Carlos foi então entronizado em
Buda, em 15 de junho de 1309, mas a cerimônia não foi considerada válida até a sua coroação em
Székesfehérvár, em 27 de agosto de 1310, com a santa coroa húngara, que havia sido recuperada das mãos de nobres rebeldes.
Nos três anos seguintes, Carlos viu-se forçado a lidar com uma série de rebeliões, até a sua vitória em Rozhanovce (
Rozgony, em húngaro), em 1312, que consolidou o seu controle sobre o país.