Casa Grande e Tulha é um conjunto
arquitetônico de valor histórico localizado na cidade
paulista de
Campinas. Seu nome vem da tulha, construída no auge do momento açucareiro em Campinas, entre 1790 e 1795, e a
Casa Grande que está ao seu lado possivelmente tenha sido construída na
década de 1830, início da
fase cafeeira na região de Campinas. O
engenho deu lugar àquela que é considerada a mais antiga fazenda
cafeeira da cidade.
Os primeiros proprietários foram Cláudio Fernandes de Sampaio e sua mulher Rosa Maria de Abreu e Silva, que figuram entre os primeiros moradores da
Vila de São Carlos, elevada à tal condição em 1797 e que seria elevada à cidade, com o nome de Campinas, em 1842. Posteriormente, a fazenda foi herdada por Maria Felicíssima Miquelina de Abreu, cujo marido, Joaquim José Soares de Carvalho, teria construído a
casa-grande. Em seguida, a fazenda foi dividida pelos herdeiros, com parte dela sendo denominada
Chácara Paraíso e depois
Chácara Proença, cuja parte na qual ficava a sede foi recebida por
Arlindo Joaquim de Lemos Júnior em 1941 e depois vendida à família Hossri.
Em 1978, o lote, agora reduzido a 2.688,75
m², foi adquirido pelo arquiteto
Antônio da Costa Santos (que mais tarde viria a ser ), que restaurou a propriedade e a utilizou como fonte de pesquisa para estudar a evolução urbana da cidade.