A White Star se juntou à norte-americana International Mercantile Marine Co. em 1902 e o governo britânico concedeu grandes empréstimos para a Cunard poder manter-se competitiva ao construir dois navios gigantes: o
RMS Lusitania e o
RMS Mauretania. A competição de empresas alemãs, italianas e francesas começou a crescer na década de 1920, com a Cunard sendo forçada a cancelar a construção de várias embarcações por causa da
Grande Depressão. O governo britânico ofereceu novos empréstimos a empresa em 1934 para que ela pudesse completar o
RMS Queen Mary e construir o
RMS Queen Elizabeth, apenas sob a condição de que ela se fundisse com sua rival White Star. As duas se uniram em 1934 para forma a Cunard-White Star Line, porém a Cunard acabou comprando toda a porção da White Star em 1947 e o nome da empresa voltou a ser apenas Cunard Line em 1950.
A Cunard conseguiu retomar a posição de maior companhia transatlântica após o final da
Segunda Guerra Mundial. Na década de 1950 ela operava doze embarcações que serviam o Reino Unido,
Canadá e
Estados Unidos. Os navios de passageiros passaram a ficar cada vez menos lucrativos depois de 1958 devido ao advento dos aviões a jato. A Cunard passou a partir de 1968 a concentrar seus negócios em viagens de
cruzeiro e viagens transatlânticas apenas durante o período do verão. Seus navios mais antigos foram substituídos pelo
Queen Elizabeth 2, projetado especificamente para essa dupla função.