O
massacre de Deir Yassin aconteceu no dia
9 de abril de
1948, quando cerca de 120 combatentes dos grupos paramilitares
Irgun e
Lehi atacaram a aldeia
árabe de Deir Yassin, uma vila habitada por cerca de 400 pessoas e situada a 800 metros acima do nível do
Mar Mediterrâneo, com vista para o principal acesso à cidade de
Jerusalém, distante cinco quilômetros.
A invasão de Deir Yassin ocorreu quando os milícianos
judeus buscavam aliviar o bloqueio da cidade de Jerusalém, durante a
guerra árabe-israelense de 1948. Segundo a
Cruz Vermelha, 107 moradores teriam sido mortos durante e depois da batalha pela vila. Alguns foram baleados, enquanto outros morreram quando granadas de mão foram jogadas em suas casas. Do lado oposto, quatro atacantes foram mortos e cerca de 35 feridos. As mortes dos moradores de Deir Yassin foram firmemente condenadas pela liderança da
Haganá, bem como pelas lideranças das demais unidades paramilitares judaicas e pelos
rabinos-chefes das comunidades
sefaraditas e
asquenazitas na
Terra Santa. A
Agência Judaica enviou ao rei
Abdullah I da Jordânia uma carta de desculpas, que o monarca recusou.
O evento tornou-se um marco nos conflitos entre árabes e israelenses durante o processo de independência do
Estado de Israel, por conta de suas conseqüências demográficas e militares.