O autor se apresenta como Dionísio, o
ateniense membro do
Areópago, o único convertido por
São Paulo (em ), no
Século I. Mas provavelmente os textos foram escritos por um teólogo bizantino sírio do fim do século V ou início do século VI, originalmente em
grego, depois traduzidos para o
latim por
João Escoto Erígena. Até o
século XVI, os textos tinham valor quase apostólico, já que Dionísio fora o primeiro discípulo de Paulo de Tarso. Nessa época surgiram as primeiras controvérsias a respeito da sua autenticidade. Argumentava-se que os textos continham marcada influência de
Proclo, da escola
neoplatônica de Atenas, e portanto não poderiam ser anteriores ao século V. Mas somente a partir do
século XIX essa tese foi aceita e o autor desconhecido passou e ser chamado
Pseudo-Dionísio.
Apesar disso, por sua linguagem poética e pela coerente exposição de idéias, o
Corpus permanece considerado como expressão autêntica do neoplatonismo ateniense e da tradição mística cristã.