Lúcio Domício Alexandre , provavelmente nascido na
Frígia, foi
vigário da
África (303-306) e um
usurpador do trono romano. A mais detalhada descrição, embora confusa, da insurreição é dada por
Zósimo. Ele relata que
Magêncio enviou seu retrato para a África para ganhar o reconhecimento como imperador, mas as tropas resistiram por causa de sua lealdade a
Galério. Magêncio ordenou que Domínio Alexandre enviasse seu filho para
Roma como refém para garantir sua lealdade. No entanto, Alexandre recusou-se e foi coroado imperador pelo seu exército. Na verdade, este incidente foi provocado pelo conflito entre Magêncio e seu pai,
Maximiano, no início de 308, e Zósimo confundiu Galério com Maximiano em seu relato.
Além das províncias da África do Norte, Alexandre também controlava a
Sardenha. Tais províncias tinham como principal função econômica abastecer os armazéns de Roma com grãos tendo, a partir desta conturbação, ocorrido uma escassez de alimentos na capital, o que fez Magêncio aumentar os impostos, principalmente aqueles pagos pelos senadores. Alexandre, no momento de sua insurreição já estava em idade avançada e há evidências em uma inscrição de que Alexandre e
Constantino se aliaram em oposição à Magêncio. Salama sugere que o pacto teria sido firmado no outono de 310. Magêncio enviou seu
prefeito pretoriano,
Rúfio Volusiano, e um certo "Zenas" para sufocar a rebelião, e Alexandre acabou preso e, depois, estrangulado. Aparentemente suas tropas não ofereceram muita resistência devido ao despreparo em frente aos exércitos bem treinados de Volusiano.