Dulce I (c.
1090 -
1127),
condessa da Provença e
viscondessa de Milhau, de Gévaudan e de metade de
Carlat, era filha de
Gilberto I de Gévaudan, e de
Gerberga da Provença, e esposa do conde
Raimundo Berengário III de Barcelona. Em
1112, ela herdou o
condado da Provença de sua mãe. Casou-se com Raimundo Berengário em
Arles, em
3 de fevereiro daquele ano, e eles tiveram sete filhos:
- Raimundo Berengário IV (1113 - 6 de agosto de 1162), conde de Barcelona;
- Berengário Raimundo I da Provença (c.1114 - março de 1144);
- Bernardo (c.1116 - 1117), que morreu novo;
- Berengária (c.1116 - janeiro de 1149), casada com Afonso VII de Castela;
- Estefânia (c.1118 - ?), casada, primeiro, com Centulo II de Bigorra, e, depois, com Raimundo Arnaldo II, visconde de Dax;
- Mafalda, casada com Guilherme IV de Castellvell;
- Almodis (c.1126 - 1175), casada com Pôncio II de Cevera.
Em
1113, Dulce cedeu seus direitos sobre a Provença e os viscondados de Milhau e de Gévaudan a seu esposo. O casamento deu à
Casa de Barcelona grandes vantagens na
Occitânia e colocou-a em conflito com os condes de Toulouse, com quem uma partição da Provença foi acertada, em
1125, pouco antes da morte de Dulce. Sua morte deu início a um período de instabilidade na Provença. Um
ramo cadete da Casa de Barcelona estava previsto para governar, mas uma sucessão disputada começou as Guerras Baussenques (1144-1162), que terminou com uma vitória da Provença. Os descendentes de Dulce e Raimundo Berengário governariam o condado até a morte de
Beatriz da Provença, em
1267.