A
economia do Mali confina a sua atividade basicamente à área irrigada pelo
rio Níger e o país em si está entre os mais pobres países do mundo, com 65% da sua área coberta por deserto ou semi-deserto. Cerca de 10% da população é nómada e cerca de 80% da mão-de-obra dedica-se à
agricultura e à
pesca. A actividade industrial está concentrada no processamento de produtos agro-pecuários. O Mali é muito dependente da ajuda externa e a sua economia é vulnerável às flutuações dos preços do
algodão nos mercados mundiais, a sua exportação principal. Em
1997, o governo presseguiu a implementação bem sucedida de um programa de ajustamentos estruturais da economia, recomendado pelo
FMI, que tem ajudado a economia a crescer, diversificar-se e atrair investimento estrangeiro. A adesão do Mali às reformas económicas e uma desvalorização de 50% do franco africano em Janeiro de
1994 fizeram aumentar o crescimento económico. Várias empresas multinacionais aumentaram as operações de mineração de
ouro no período entre
1996 e
1998 e o governo prevê que o Mali se torne num dos principais exportadores de ouro sub-saarianos nos próximos anos.