Eduardo, o Mártir (
c. 962 – ) foi o
Rei dos Ingleses de 975 até seu assassinato. Era o filho mais velho do rei
Edgar mas não seu herdeiro reconhecido. Após a morte do rei, a liderança da
Inglaterra foi contestada, com alguns apoiando a reivindicação de Eduardo e outros apoiando seu irmão mais novo
Etelredo, reconhecido como o filho legítimo de Edgar. Eduardo foi escolhido como rei e coroado por seus principais apoiadores do clero, os arcebispos Dunstan e Osvaldo de Worcester.
Os grandes nobres do reino, os condes Ælfhere e Æthelwine, entraram em conflito e uma guerra civil quase estourou. Na chamada reação anti-monástica, os nobres aproveitaram-se da fragilidade de Eduardo para desapropriar os monastérios
beneditinos das terras e outras propriedades que Edgar havia lhes dado.
O curto reinado de Eduardo foi encerrado por seu assassinato no
Castelo de Corfe em circunstâncias que não são inteiramente claras. Seu corpo foi re-enterrado na Abadia de Shaftesbury durante uma grande cerimônia em 980. Seus restos foram movidos para um local mais proeminente na abadia em 1001, provavelmente com a benção de seu meio-irmão o rei Etelredo. Nessa época, Eduardo já havia sido reconhecido como santo.