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Eletrofisiologia
A eletrofisiologia consiste no estudo das propriedades elétricas em células e tecidos. Envolve medições de diferenças de potencial eléctrico numa vasta variedade de escalas desde simples proteínas de canais iónicos até órgãos completos, como por exemplo o coração. Na neurociência inclui medidas das atividades elétricas de neurônios, e particularmente da atividade do potencial de ação.Na condução de estimulo nervoso que ocorrem nas fibras neuro-musculares excitáveis. A transmissão de impulsos nervosos ocorrem através de sinapses elétricas e químicas. A cardiologia engloba, como área de atuação, a eletrofisiologia, a qual consiste no diagnóstico e tratamento de arritmias através de cateteres introduzidos no sistema venoso do paciente, chegando até a câmaras cardiacas.

Electrofisiologia é a ciência e o ramo da fisiologia que mede o fluxo de iões em tecidos biológico e, em particular, as técnicas de medição desse fluxo. Tecnicas de Electrofisiologia Clássica incluem a colocação de eléctrodos em várias preparações de tecido biológico. Os principais tipos de eléctrodos são: 1- Sólidos condutores simples, como discos e agulhas ( singulares ou matrizes, à excepção da ponta.) 2- traçados sobre placa de circuito, também isolados, à excepção da ponta 3- tubos ocos preenchidos com um electrólito, como uma pipeta de vidro preenchida com uma solução de cloreto e outra solução com electrólito. As principais preparações incluem: 1 – Organismos vivos 2 – Tecido excisado 3 - Células dissociadas de tecido excisado (vivo ou em cultura) 4 - Células ou tecidos produzidos artificialmente 5 – Híbridos dos casos acima descritos

Se um eléctrodo tiver um diâmetro suficientemente pequeno(micrómetros), então o investigador pode escolher inserir a ponta numa única célula. Uma configuração destas permite gravar a actividade eléctrica intracelular de uma só célula. Contudo, reduz a vida da célula e causa uma fuga do líquido intracelular.É também possível observar actividade intracelular usando uma pipeta de vidro (oca) especialmente preparada,contendo um electrólito. Nesta técnica, a ponta microscópica da pipeta é premida contra a membrana celular,àqual esta adere firmemente entre o vidro e os lípidos da membrana celular. O electrólito dentro da pipeta pode ser conduzido em fluido contínuo com o citoplasma ao levar-se um pulso de pressão ao electrólito, com o objectivo de romper o pequeno caminho da membrana circundada pelo aro da pipeta (gravação de célula completa). Alternativamente, a continuidade iónica pode ser estabelecida ao perfurar o caminho permitindo aos agentes porosos exógenos dentro do electrólito inserirem-se no caminho da membrana (gravação de caminho perfurado). Finalmente, o caminho pode ser deixado intacto (gravação de caminho).O electrofisiologista pode escolher não inserir numa célula única, deixando em alternativa ponta do eléctrodo em continuidade com o espaço extracelular. Se a ponta for suficientementepequena,esta configuração pode permitir aobservação indirecta e gravação dopotencial de acçãode uma célulaúnica, o que é denominado gravação de unidade celular. Dependendo da preparação e posicionamento preciso, uma configuração extracelular pode registara actividade de várias células vizinhas simulatâneamente, sendo por isso denominada gravação multi-celular.


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