O ambicioso programa de obras públicas então encetado, com a construção de pontes, estradas e o início da construção da malha ferroviária portuguesa, foi essencialmente financiada com recurso a empréstimos externos, nomeadamente junto da banca
inglesa, o que acabaria por levar ao colapso financeiro, e depois político do governo, com o consequente retorno à instabilidade.
Tratou-se de um período de crescimento que evitou que Portugal se atrasasse ainda mais relativamente a outros países europeus, após as
guerras liberais e a
Patuleia e ao período de grande instabilidade política e
militar que se lhe seguiu. O fontismo também era um conjunto de medidas tomadas por Fontes Pereira de Melo para melhorar os transportes e comunicações, tendo em vista desenvolver a agricultura, o comércio e a indústria.