No Cristianismo,
glossolalia religiosa (ou
dom de línguas) é narrada pela primeira vez na Bíblia, no livro dos
Atos dos Apóstolos, que descreve o evento ocorrido no dia de
Pentecostes, uma data em que judeus de várias partes do mundo se reuniam em
Jerusalém:
partos,
medas,
elamitas, povos da
Mesopotâmia,
Judeia,
Capadócia,
Ponto, a
província da Ásia,
Frígia,
Panfília e
Egito. A relação ainda incluía as regiões da
Líbia na direção de Cirene, visitantes de Roma (tanto judeus como convertidos ao judaísmo),
cretenses e
árabes . Estes tais se maravilharam por conseguir ouvir a mensagem em sua própria língua ou dialeto. Sinal similar ocorreu na casa de Cornélio, um oficial romano. Antes disso, o Apóstolo Pedro teve uma visão de que não deveriam ser recusados aqueles a quem Deus purificasse, independentemente da origem. Este sinal se mostra com propósito inverso ao ocorrido na construção da torre de Babel.
O fenômeno é descrito na carta de Paulo aos
Coríntios, como sendo um dos dons oferecidos pelo Espírito Santo.