A
Guemará (também pronunciada
Guemora, e raramente
Guemorra) (do
aramaico גמרא
gamar; literalmente, "estudar" ou "aprender por tradição") é a parte do
Talmude que contém os comentários e análises rabínicas da
Mishná. Depois da publicação da Mishná pelo Judá haNasi, conhecido como "o Príncipe" (cerca do ano 200 da
Era Comum), o seu trabalho foi estudado exaustivamente geração após geração por rabinos na
Babilónia e na
Terra de Israel. As suas discussões foram escritas numa série de livros que se tornaram a Guemará, a qual quando combinada com a Mishná constituiu o Talmude.
Existem duas versões da Guemará. Uma versão foi compilada por sábios de
Israel, primeiramente das academias de
Tibérias e
Cesareia, que foi publicada entre os anos 350 e 400 da Era Comum. A outra versão por sábios da Babilónia, inicialmente das academias de
Sura, Pumbedita, e Mata Mehasia, foi publicada por volta do ano 500 da Era Comum. Por convenção, uma referência à "Guemará" ou "Talmude", sem qualquer outra qualificação, refere-se à versão babilónica.