O governo alemão deixou a autoridade nativa administrar a colônia, usando o sistema utilizado pelos
britânicos nos reinos do Uganda. Depois da derrota da Alemanha na
Primeira Guerra Mundial, o protectorado foi entregue à
Bélgica, por mandato da
Liga das Nações. O domínio belga foi muito mais directo e duro que o dos alemães e, utilizando a
igreja católica, manipulou a classe alta dos tutsi para reprimir o resto da população - maioritariamente tutsis e hutus -, incluindo a cobrança de impostos e o trabalho forçado, criando um fosso social maior do que o que já existia.