Cro-Magnon é o nome que se dá aos restos mais antigos conhecidos na
Europa de
Homo sapiens, a
espécie à qual pertencem todos os
humanos modernos. Entretanto, há restos mais antigos de
Homo sapiens na África. A designação não se enquadra totalmente nas formas convencionais de denominação dos
hominídeos, sendo frequentemente usada para designar, em sentido genérico, os
povos mais antigos conhecidos na Europa que podem ser integrados entre os modernos humanos.
No
Paleolítico Superior, os homens de
Neanderthal desapareceram, por volta de 30.000
a.C.. A
teoria mais aceite na
Antropologia, anteriormente, era que ocorreu um encontro entre os Neanderthais e os Homens de Cro-Magnon há cerca de 40 mil anos. Eles teriam entrado em um conflito que durou cerca de 10 mil anos que, por fim, acarretou o extermínio do
Homem-de-neandertal. No entanto, estudos recentes, usando
DNA antigo e após a
sequenciação do
genoma do Neanderthal, mostraram a persistência de variantes genéticas semelhantes ao Neanderthal em populações actuais de europeus e asiáticos, sugerindo que teria havido cruzamentos de Cro-Magnon com Neanderthais a certa altura após se encontrarem.
Os principais
fósseis foram encontrados na
França e na
Espanha, mas também existem sítios
arqueológicos em outras partes da Europa,
Oriente Médio e do
Norte da África, donde se supõe que tenham tido origem (embora a origem asiática não seja descartada). De acordo com os fósseis, eram homens altos, entre 1,8 e 2
metros de altura, a capacidade craniana era de 1.500
cm³ a 1.790 cm³. Distribuíram-se por toda a Europa, fundamentando, de uma certa maneira, os primeiros alicerces da
civilização, pelo menos no pensar de algumas correntes
antropológicas.