(; em
acadiano:
Bābili(m); em
logograma sumério: KÁ.DINGIR.RA
KI; em
hebraico: בבל,
Babel; em
grego: Βαβυλών,
Babylōn) foi uma
cidade-Estado acadiana (fundada em por uma dinastia
amorita) na antiga
Mesopotâmia, cujas ruínas são encontradas na atual cidade de
Al Hillah, na província
Babil, atual
Iraque, cerca de 85 km ao sul de
Bagdá. A Babilônia, juntamente com a
Assíria, ao norte, foi uma das duas nações acadianas que evoluíram após o colapso do Império Acadiano, embora raramente tenham sido governadas por acádios nativos. Tudo o que resta da antiga e famosa cidade original da Babilônia é um monte, ou
tell, de várias ruínas de edifícios de tijolos de barro e detritos na planície fértil da Mesopotâmia entre os rios
Tigre e
Eufrates. A própria cidade foi construída sobre o rio Eufrates e dividida em partes iguais ao longo de suas margens esquerda e direita, com
taludes íngremes para conter as cheias sazonais do rio.
Recursos históricos disponíveis sugerem que a Babilônia foi primeiro uma pequena cidade que havia aparecido no fim do milênio A cidade floresceu e alcançou a independência, com a ascensão da primeira dinastia Amorita da Babilônia, em Afirmando ser a sucessora da antiga
Eridu, Babilônia eclipsou
Nipur como a "cidade santa" da Mesopotâmia, na época em que um rei amorita chamado
Hamurabi criou o primeiro e curto
Império Babilônico. Esse rapidamente dissolveu-se após a sua morte e a Babilônia passou longos períodos sob dominação
assíria,
cassita e
elamita. A cidade novamente se tornou a sede do
Segundo Império Babilônico de 612 a , que foi fundado por
caldeus e cujo último rei foi um assírio. Os
Jardins Suspensos da Babilônia foram uma das
Sete Maravilhas do Mundo Antigo. Após sua queda, a Babilônia ficou sob dominação
aquemênida,
selêucida,
parta,
romana e
sassânida. Foi dissolvida como uma província depois da conquista
árabe-
islâmica do século VII.