A
microarquitetura Intel Core (conhecida anteriormente como
Intel Next-Generation Micro-Architecture, ou NGMA) é uma microarquitetura lançada pela
Intel no primeiro semestre de
2006. É baseada numa versão melhorada do núcleo
Yonah, e pode ser considerada a derradeira iteração da microarquitetura Intel P6, cujo início se deu em
1995, com o lançamento do
Pentium Pro. O alto consumo elétrico dos processadores baseados na microarquitetura
NetBurst, bem como a conseqüente dificuldade de se aumentar a sua freqüência foi a razão principal da Intel ter abandonado esta arquitetura. A microarquitetura Intel Core foi projetada pelo centro de desenvolvimento
israelense da Intel, em
Haifa, o mesmo que anteriormente havia projetado o
Pentium M.
A arquitetura apresenta menor consumo elétrico que as anteriores, e é competitiva com a tecnologia da
AMD em dissipação de calor. Seus produtos derivados são
multinúcleos e suporte à virtualização por hardware (chamada pela companhia de
Tecnologia de Virtualização Intel), bem como
SSSE3 e
Intel 64 (implementação da empresa para as instruções
x86-64).
Os primeiros processadores que usavam essa arquitetura tinham os núcleos
Conroe,
Merom e
Woodcrest. O Conroe é para computadores de mesa, o Merom para portáteis e o Woodcrest para servidores e estações de trabalho. Apesar de terem a arquitetura idêntica, as três linhas de processadores diferem quanto ao soquete usado, freqüência do barramento e consumo de energia. Processadores da linha de entrada usam a marca
Pentium Dual-Core e
Celeron, enquanto que os chips para servidores e estações de trabalho são chamados
Xeon. Para micros de mesa e portáteis, a marca escolhida foi
Core 2. Os processadores
Intel Core não usam a microarquitetura Core.