Didion nasceu em
Sacramento,
Califórnia e se formou pela
Universidade da Califórnia, em
Berkeley, em 1956, como bacharel em Inglês. Grande parte dos textos da escritora ilustra sobre o contexto de sua vida na Califórnia, especialmente durante os anos 60, como o mundo em que ela cresceu “começou a parecer parado”. Suas descrições sobre teorias conspiratórias, paranoias e sociopatias são agora consideradas parte do cânone da
literatura americana.
Didion escreveu nove romances e oito livros de não-ficção. Suas coleções de
ensaios,
Slouching Towards Bethlehem (1968) e
The White Album (O Álbum Branco) (1979) – que foi considerado em um suporte para explicar a Califórnia como “a capital paranoica do mundo” – tornou-a famosa por ser uma observadora da
política americana que usava uma distinta técnica de reportagem unindo reflexões pessoais e análises sociais. Seu bom estilo de escrita e narrativa acabou por associar seu nome aos membros do
Novo Jornalismo, como
Tom Wolfe e
Hunter Thompson, apesar de os laços de Diddion com este movimento nunca terem sido muito fortes.