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Joker (DC Comics)
O Joker é um supervilão fictício que aparece nos livros de banda desenhada norte-americanos publicados pela DC Comics. Foi criado por Jerry RobinsonBill Finger e Bob Kane e apareceu pela primeira vez em Batman #1 (Abril de 1940). Parcialmente inspirado em Gwynplaine, um dos protagonistas do romance L'Homme qui rit (O Homem que Ri) de Vitor Hugo, os créditos para a criação do Joker são disputados; Kane e Robinson reclamam responsabilidade pelo seu desenho, apesar de reconhecerem a contribuição de Finger na escrita. De acordo com o plano inicial, o Joker deveria ter morrido na sua primeira aparição, mas foi poupado por uma intervenção editorial, permitindo assim que o personagem fosse progredindo como o célebre arqui-inimigo do super-herói Batman. O Joker também é conhecido por outros nomes, incluindo "Clown Prince of Crime" (Príncipe Palhaço do Crime), o "Jester of Genocide" (Bobo do Genocídio), o "Scourge of Gotham" (Flagelo de Gotham), o "Harlequin of Hate" (Arlequim do Ódio) e o "Ace of Knaves" (Ás de Valetes).

Nas suas aparições nos livros de banda desenhada, o Joker é retratado como um génio do crime. Introduzido como um psicopata com um sentido de humor sádico e deformado, o personagem tornou-se no final da década de 1950 um ladrão pateta e brincalhão, como resposta à regulação do "Código dos Quadrinhos" (Comics Code Authority), antes de regressar às suas raízes mais negras durante os anos de 1970. Como o nemesis de Batman, o Joker tem feito parte de algumas histórias que definem o super-heroi, incluindo o assassinato de Jason Todd (o segundo Robin sobre a tutela de Batman) e a paralisia de um dos aliados de Batman, Barbara Gordon. Durante as décadas em que tem aparecido, o Joker tem tido várias histórias sobre a sua origem. A mais comum delas apareceu pela primeira vez em Detective Comics #168 (Fevereiro de 1951), e envolve a sua queda para dentro de um tanque de desperdícios químicos que branqueia a sua pele, torna o seu cabelo verde e os seus lábios vermelhos; o resultado da sua desfiguração leva-o à loucura e adoptou o nome "Joker", a partir da figura das cartas de jogo que ele veio a assemelhar-se. Como a antítese da personalidade e da aparência de Batman, o Joker é considerado pelos críticos como o seu adversário perfeito.

O personagem não tem habilidades sobre-humanas, em vez disso, usa a sua experiência em engenharia química para desenvolver misturas tóxicas e/ou letais, bem como armamento temático, incluindo cartas de jogo com pontas cortantes, campainhas de brinquedo mortais e flores de lapela que projectam ácido. Apesar do Joker por vezes trabalhar com outros super-vilões, como o Penguin e o Two-Face, e em grupos como Injustice Gang e Injustice League, tais relações acabam muitas vezes por entrar em colapso devido ao constante desejo do Joker em procurar o caos desenfreado. A década de 1990 introduziu um interesse romântico no Joker na forma da sua ex-psiquiatra, Harley Quinn, que se torna inclusive na sua parceira no crime. Apesar da sua grande obsessão ser o Batman, o Joker já foi adversário de outros heróis como o Superman e a Wonder Woman.


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