é o
hino nacional do
Japão e a letra mais antiga do mundo em um hino nacional. De 1868 a 1945, ele serviu como hino nacional do
Império do Japão. Com uma duração de 11 medidas e 32 caracteres, "Kimigayo" é também um dos hinos mais curtos do mundo atualmente em uso. Sua
letra é baseada no poema
waka escrito no
período Heian (794-1185), cantado em uma melodia escrita no período imperial (1868-1945). A melodia atual foi escolhida em 1880, substituindo uma melodia impopular composta onze anos antes. Embora o título "Kimigayo" seja normalmente traduzido como
Reino de sua Majestade, nenhuma tradução oficial do título ou da letra foi estabelecida em lei.
Até 1945, "Kimigayo" serviu como um hino nacional para o Império do Japão, no entanto, quando o Império foi dissolvido após a
sua rendição no final da
Segunda Guerra Mundial, a sua
democracia parlamentarista, o Estado do Japão, substituiu-o em 1945, tendo em vista a mudança de um sistema baseado na
soberania imperial para uma
soberania popular. No entanto, O
Imperador Hirohito não foi destronado e "Kimigayo" continuou a ser o hino nacional
de facto, somente se tornando legalmente reconhecido como hino nacional oficial em 1999, com a aprovação da
Lei sobre a Bandeira e o Hino Nacionais.
Desde que o período de
democracia parlamentar começou no Japão, houve controvérsia sobre a execução do hino "Kimigayo" em cerimônias públicas. Juntamente com a
Bandeira japonesa Hinomaru, o "Kimigayo" é acusado pelos críticos de ser um símbolo do imperialismo,
militarismo e
nacionalismo japoneses, havendo um debate sobre se o "Kimigayo", como um remanescente do passado imperialista japonês, é compatível com uma democracia parlamentar contemporânea japonesa. Assim, os pontos essenciais das controvérsias a respeito da bandeira
Hinomaru e do "Kimigayo" são se eles expressam louvor ou condenação ao Império do Japão e se o Império (antes de 1945) e o Japão pós-guerra (após 1045) são o mesmos estados ou se são estados diferentes.