Na classificação das
línguas africanas, as
línguas bantóides formam um ramo da subfamília
benue-congolesa do filo
nigero-congolês. O termo "bantóide" foi primeiramente usado por Krause em 1895 para línguas que apresentavam semelhanças no vocabulário com as
línguas bantu. Greenberg em seu influente livro de 1963
The Languages of Africa definiu as línguas bantóides como um grupo no qual as línguas bantas pertencem junto a outros grupos relacionados; esse é o sentido no qual o termo ainda é usado atualmente.
Foi proposta a divisão do grupo bantóide em setentrional e
meridional feita por Williamson (1989, baseada em um trabalho de Blench [1987]). Nessa proposta, as línguas mambilóides e dakóides estariam agrupadas no grupo bantóide setentrional, enquanto todas as outras estariam classificadas no grupo bantóide meridional; o
Ethnologue usa essa classificação. A uniformidade do grupo bantóide setentrional foi posta em questão, mas conseguiu se estabelecer o grupo bantóide meridional como uma unidade genética válida. O grupo bantóide meridional abriga a conhecida e numerosa família
banta.