Likud (União, em
hebraico) é um partido político de
Israel, que congrega o
Centro-direita e a
direita conservadora. Foi criado em
1973, como uma coligação liderada pelo partido
Herut que representa os sionistas conservadores. Entre os primeiro-ministros do Likud encontra-se
Ariel Sharon, que em
2005 o abandonou para fundar o
Kadima. Atualmente o partido lidera o governo, tendo como
primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, tendo 27 cadeiras no parlamento, dentro de uma coligação de 66 assentos. O partido, que ficou em segundo lugar nas
eleições de 2009, sofreu em 2005 uma dissidência liderada pelo então primeiro-ministro Ariel Sharon (2001-2006), que provocou a saída de vários de seus líderes mais dispostos a negociar com os palestinos.
O Likud esteve pela primeira vez à frente do governo em 1977 e liderava o país em 1979, quando foi assinado o histórico acordo de paz entre Israel e o
Egito. Os dois países haviam se enfrentado dez anos antes na
Guerra dos Seis Dias e, desde então, mantêm uma relação de reconhecimento mútuo única entre países árabes e o
Estado judeu. O primeiro líder do Likud, que foi chefe de governo de Israel entre 1977 e 1983, foi
Menachem Begin. Em 1948, juntamente com os representantes da ala do revisionismo sionista, Menachem Begin fundou o Partido da Liberdade, que assegurou à velha direita sionista um novo alento na vida política do Estado de Israel.
O partido reivindica a península do
Sinai como território israelense (a península do Sinai foi conquistada por Israel durante a Guerra dos Seis Dias, quando se defendeu da ameaça de países árabes. Foi devolvida ao Egito por Israel em troca de paz) além de serem contra a desocupação da Cisjordânia.