{ver desambiguaçã
manuscrito islandês do
século XVIII]]
Loki (também conhecido como
Loke ou possivelmente
Lothur) é um
deus ou um
gigante da
mitologia nórdica. Deus da trapaça e da travessura, também está ligado à magia e pode assumir a forma que quiser. Ele não pertence aos
Aesir, embora viva com eles. É frequentemente considerado um
símbolo da
maldade, traiçoeiro, de pouca confiança; e, embora suas artimanhas geralmente causem problemas a curto prazo aos deuses, estes frequentemente se beneficiam, no fim, das travessuras de Loki. Ele está entre as figuras mais complexas da mitologia nórdica.
Ele possui um grande senso de estratégia e usa suas habilidades para seus interesses, envolvendo intriga e mentiras complexas. Sendo um misto de deus e gigante, sua relação com os outros deuses é conturbada.Segundo as lendas nórdicas ele iria liderar um exército no
Ragnarok; entretanto, ele é respeitado por
Thor. Ele também ajuda
Thor a recuperar seu martelo
Mjölnir, roubado pelos gigantes, obtém alguns dos artefatos mais preciosos dos deuses - como a própria
Mjölnir, a lança de Odin, Gungnir, os cabelos de ouro de
Sif e o navio mágico de
Freyr, Skidbladnir.
As referências a Loki estão no
Edda em verso, compilado no século XIII a partir de fontes tradicionais, no
Edda em prosa e no
Heimskringla, escrito no século XIII por
Snorri Sturluson. Ele também aparece nos Poemas rúnicos, a poesia dos
escaldos, e no folclore escandinavo. Há teorias que conectam o personagem com o ar ou o fogo, e que ele pode ser a mesma figura do deus Lóðurr, um dos irmãos de Odin. O compositor
Richard Wagner apresentou o personagem com o nome germânico Loge em sua tetralogia de óperas
Der Ring des Nibelungen. Entretanto, essa variação do nome na realidade diz respeito a outro personagem nórdico, o gigante de fogo Logi, o que reforça sua relação com o fogo.