Dos maiores sertanistas de São Paulo no século XVII, desde
1602 (quando, adolescente, fez parte da bandeira de Nicolau Barreto) caçava índios para escravizar. Diz a «Genealogia Paulistana» que foi «destemido explorador , que penetrou o sertão do Rio Grande (
rio Paraná nos mapas
castelhanos), os do
rio Paraguai e a sua província, chegando até o
rio Uruguai em conquista de índios bravios, e chegou a prender tantos que em sua fazenda de cultura fundada em
1580 na capela de Nossa Senhora da Expectação do Ó contava com 999 índios de arco e flechas. Foi ele o fundador dessa capela, entre
1610 e
1615 (hoje freguesia do Ó).»
Levando 155 índios escravizados, saiu pelo
rio Tamanduateí, entrando pelo
rio Tietê, até o começo de suas terras. Em
1606 percorreu o Guairá e ao regressar de Vila Real do Espírito Santo, arrebanhou índios temiminós pacíficos, que trouxe para São Paulo. Nos anos seguintes continuou nas mesmas paragens.