Marcha pela República ou
Marchas Republicanas foram uma série de comícios que tiveram lugar em várias cidades por toda a
França, em 10 e 11 de janeiro de 2015, convocados para marcar o repúdio do
atentado terrorista à redação do jornal satírico
Charlie Hebdo, em
París e da tomada de reféns na Porta de Vincennes, que nessa semana fizeram 17 mortos, marcada como expressão de solidariedade às vítimas dos atentados.
De acordo com o Ministério do Interior, os vários eventos organizados por toda a França e Paris a 11 de janeiro, que juntou perto de 3,7 milhões de pessoas em todo o país, tornando-os num dos maiores comícios públicos da
História da França, desde 1944, quando Paris foi
libertada dos nazistas, no final do
Segunda Guerra Mundial.
O presidente da França, François Hollande e 44 Chefes de Estado e Governo, desde a chanceler alemã
Angela Merkel ao primeiro-ministro português,
Pedro Passos Coelho, passando pelo primeiro-ministro britânico
David Cameron, o espanhol
Mariano Rajoy e o presidente ucraniano,
Petro Poroshenko, participam no dia 11 de janeiro, em Paris, na “marcha republicana”, uma marcha silenciosa de solidariedade para com as vítimas dos atentados que ocorreram na capital francesa nos últimos dias. Também participaram o secretário-geral das Nações Unidas,
Ban Ki-moon, e os líderes de
Israel,
Benjamin Netanyahu, e da
Palestina,
Mahmoud Abbas.