Maria Carolina da Áustria (em
alemão:
Maria Karolina Luise Josepha Johanna Antonia;
Palácio de Schönbrunn, —
Schloss Hetzendorf, ) foi rainha de Nápoles e da Sicília como esposa do rei
Fernando I das Duas Sicílias. Como governante
de facto dos reinos do seu marido, Maria Carolina supervisionou a promulgação de várias reformas, incluindo a revogação da supressão da
Maçonaria, o aumento da marinha com a ajuda do seu protegido, John Acton, 6º Baronete, e o fim da influência espanhola. Era uma prepotente do absolutismo até ao advento da
Revolução Francesa quando, para prevenir a promoção dos ideais liberalistas, tornou Nápoles um
Estado policial.
Nascida uma arquiduquesa austríaca, a décima-terceira criança da imperatriz
Maria Teresa da Áustria e de
Francisco I, Sacro Imperador Romano-Germânico, casou-se com
Fernando como parte de uma aliança com a
Espanha onde o
pai de Fernando era rei. Após o nascimento de um herdeiro masculino em
1775, Maria Carolina foi aceite do conselho de Estado. A partir daí, dominou-o até
1812 quando foi enviada de volta a
Viena. Tal como a sua mãe, Maria Carolina esforçou-se por organizar casamentos vantajosos para os seus filhos. Como promotora, Maria Carolina fez de Nápoles um centro das artes, financiando pintores como
Jacob Philipp Hackert e
Angelika Kauffmann e académicos como Gaetano Filangieri,
Domenico Cirillo e Giuseppe Maria Galanti. Horrorizada pelo tratamento dado à sua irmã
Maria Antonieta pelos franceses, Maria Carolina aliou-se com a
Grã-Bretanha e com a
Áustria durante as invasões napoleónicas. Como resultado de uma tentativa falhada de Nápoles para conquistar Roma ocupada pelos franceses, ela teve de fugir para a Sicília com o marido em dezembro de
1798. Um mês depois a
República Napolitana foi declarada, repudiando o governo dos Bourbon em Nápoles por seis meses. Expulsa do trono uma segunda vez pelas tropas francesas em
1806, Maria Carolina morreu em
Viena em
1814, um ano antes da restauração do seu marido em Nápoles.