Matemática Babilônica (também conhecido como
Matemática Assírio-Babilônica) se refere a qualquer forma de matemática desenvolvida pelos povos da
Mesopotâmia, desde os dias dos antigos
Sumérios até a queda da
Babilônia em 539 a.C. Os textos matemáticos da
Mesopotâmia são abundantes e bem documentados. Em respeito a ordem cronológica eles são divididos em dois grupos: uma da
Primeira dinastia babilônica (1830-1531 a.C.), e a segunda principalmente vai até o período do
Império Selêucida nos últimos três ou quatro séculos a.C. Em relação ao conteúdo, há apenas pequenas diferenças entre os dois grupos de textos. Assim a matemática Babilônica se mantem constante, em seu conteúdo por cerca de dois milénios. Em contraste com a escassez de fontes da
Matemática Egípcia, o conhecimento sobre a matemática Babilônica é derivado de 400 tábuas de argila, desenterrados desde meados do séc XIX. Gravadas em
escrita cuneiforme, as tábuas eram escritas quando a argila ainda estava úmida, e depois cozinhadas em fornos ou sob o calor do sol. A maioria das tábuas de argila datam de 1800 até 1600 a.C, e cobre tópicos a quais incluem
frações,
álgebra,
equações quadráticas e
equações cúbicas além do
teorema de Pitágoras.