Durante o Cenozoico a
orogenia alpina afetou o antigo
Maciço Hespérico alterando os seus contornos, produzindo o Maciço Galaico, os Montes de Leão e os
Montes Vascos e o enrugamento dos seus contornos como a
Cordilheira Cantábrica, a norte, o
Sistema Ibérico, a nordeste, e a falha da
Sierra Morena a sul. Esta
orogénese teve come consequência o choque entre a placa tectónica africana e a europeia, comprimindo no meio o resto do maciço hespérico, produzindo a fratura do zócalo que deu lugar aos
Montes de Toledo e ao
Sistema Central. Os restos do Maciço, tombaram para oeste sendo mais tarde submetidos a um processo de sedimentação que está mais presente no lado oriental.
O resultado final destes processos geológicos é um planalto com uma altitude média à volta dos 600 m, mesmo se a altitude da Meseta Norte, a norte do
Sistema Central, é mais alta que a da
Meseta Sul. A conceção da Meseta Central como grande altiplano separada do resto e situada no centro da Península é relativamente recente e não existia antes do século XIX: foi
Alexander von Humboldt, precisamente, quem primeiro falou da existência desta unidade do relevo central espanhol.