Um
negócio com o Diabo,
pacto com o Diabo ou uma
Barganha Faustiana, é um motivo cultural, melhor exemplificado através da lenda de
Fausto e da figura de
Mefistófeles, mas elementar para muitos
contos Cristãos. No catálogo tipológico de Aarne-Thompson, consta sob a categoria AT 756B - "O contrato do Diabo". De acordo com tradicional crença Cristã em
bruxaria, o pacto é entre a pessoa e
Satã ou um
demônio. A pessoa oferece a própria
alma em troca de favores diabólicos. Estes favores mudam com o conto, mas normalmente incluem juventude, conhecimento, riqueza ou poder.
Também se acredita que algumas pessoas realizaram este tipo de pacto somente como um sinal para mostrar que possuem o Diabo como mestre, em troca de nada. A barganha é considerada perigosa, já que o preço cobrado pelo espírito maligno é a própria alma. O conto pode ter um final moralizante, com a
danação eterna do empreendedor temerário. Reciprocamente, pode ter um final cômico, no qual um aldeão astuto engana o Diabo, normalmente em algum detalhe técnico. Qualquer realização aparamentemente sobre-humana pode ser creditada a um pacto com o Demônio, das numerosas "Pontes do Diabo" na Europa à virtuosidade de
Niccolò Paganini.