O
Palácio dos Azulejos é um edifício histórico localizado no
Centro da cidade de
Campinas, no cruzamento das ruas Ferreira Penteado e Regente Feijó. Tem esse nome em função de seu revestimento de
azulejos portugueses no pavimento superior. Foi construído em 1878, para servir de moradia a
Joaquim Ferreira Penteado,
barão de Itatiba. Em 1908, o prédio foi vendido pelos sucessores do barão à municipalidade, que a transformou no
Fórum e na sede da Prefeitura Municipal de Campinas: esta última função foi exercida até 1968, quando o
Palácio dos Jequitibás foi concluído.
Em 1967, o prédio obteve o reconhecimento federal, estadual e municipal, sendo
tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (
IPHAN) (sendo junto com a
Casa Grande e Tulha os únicos imóveis em Campinas com o reconhecimento do IPHAN), pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arquitetônico e Turístico do Estado de São Paulo (
CONDEPHAAT) e pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Artístico e Cultural de Campinas (CONDEPACC). Na
década de 1990, o controle passou da
SANASA à Secretaria Municipal da Cultura e Turismo, passando a abrigar o
Museu da Imagem e do Som e parte do Arquivo Municipal. Em 2004, a
PETROBRAS patrocinou o projeto de revitalização do edifício.