Parabrahman (em
sânscrito:
Para, além;
Brahman, o Espírito Universal) é uma expressão usada pelos estudiosos
vedantinos e na
Teosofia para designar o Princípio Uno, a essência de tudo o que forma o
cosmo (nos
Vedas é citado como
Paramatman). Os estudiosos vedantinos ainda o chamam de
Sat ("Aquilo") em oposição a
Asat (ou
prakriti, a natureza objetiva, que é entendida como ilusória).
Ele é o Princípio Onipresente (a Seidade Una, Absoluto ou Raiz Sem Raiz), Eterno, Sem Limites, Imutável e Incognocível, pois sua compreensão escapa à capacidade da inteligência humana, e que permanece Não-Manifestado. Ele é ao mesmo tempo Existência Absoluta e Não-Existência Absoluta. O único vislumbre que podemos ter Dele é o Espaço Absoluto Abstrato. O conceito de Parabrahman é idêntico ao
Ain Soph da
cabala.
Importante observar que Parabrahman não é o
Deus criador das
religiões monoteístas, pois sendo Absoluto e Não-Manifestado não pode criar. Para
Blavatsky, o deus "criador" é um coletivo de seres intra-cósmicos (os
Dhyan-Chohans), emanados de Parabrahman, e que são Inteligências que ordenam o
cosmo.