A
arqueologia mostra que houve um colapso da civilização que habitava o
mundo Mediterrâneo oriental durante esse período. Os grandes palácios e cidades dos
micênicos foram destruídos ou abandonados. A civilização hitita entrou em colapso. Cidades inteiras foram destruídas, desde
Troia até
Gaza. A
língua grega passou a ser escrita. A arte cerâmica do período homérico grega consistia em desenhos geométricos simplistas, a decoração figurativa da produção micênica anterior sendo inexistente. Os gregos do período homérico viviam em habitações menores e mais esparsas, o que sugere a fome, escassez de alimentos e uma queda populacional. Não foram encontrados em sítios arqueológicos nenhum artigo importado, mostrando que o comércio internacional era mínimo. O contato entre poderes do mundo exterior também foi perdido durante essa época, resultando num progresso cultural vagaroso, bem como uma atrofia em qualquer tipo de crescimento.
Os reis desse período mantiveram sua forma de governo até que foram substituídos por uma aristocracia. Mais tarde, em algumas áreas, essa aristocracia foi substituída por um setor aristocrático dentro de si próprio - a elite da elite. As técnicas militares de guerra tiveram seu foco mudado da
cavalaria para a
infantaria, e devido ao barato custo de produção e de sua disponibilização local, o ferro substituiu o bronze como metal, sendo usado na manufatura de ferramentas e armas. Lentamente a igualidade cresceu entre os diferentes estratos sociais, resultando na usurpação de vários reis e na ascensão do
geno (γένος), ou família.