O
Porto do Açu, às vezes referido como
Superporto do Açu, foi um empreendimento logístico da empresa
LLX Logística S.A., através de suas subsidiárias, LLX Porto do Açu Ltda. (LLX Açu) e LLX Minas-Rio Logística Ltda. (LLX Minas Rio). Fazia parte de um projeto maior do grupo
EBX, controlado pelo bilionário
Eike Batista. Batista agora tem uma participação minoritária no empreendimento, que agora é desenvolvido pela Prumo Logística S.A. O Porto do Açu começou a operar em outubro de 2014 com um carregamento de minério de ferro.
Ao contrário de muitos dos portos mais modernos do mundo, onde os
contêineres têm papel principal na entrada e saída de mercadorias, o Porto do Açu servirá principalmente para a
exportação de materiais de baixo
valor agregado, como granéis, carvão, minério de ferro, produtos siderúrgicos, granito etc.
Apesar de o chamado "superporto" apenas continuar a tradição do
Brasil de país exportador de
matérias-primas — e, portanto, que geram poucos empregos e baixos salários — o argumento utilizado nas desapropriações das famílias para a construção do empreendimento foi o de que o porto seria um "sacrifício de poucos, numa região de baixa densidade demográfica, para algo que seria de interesse público". Os problemas da região foram aumentados com a crise que atingiu o grupo
EBX em 2013.