Shiyali Ramamrita Ranganathan (
9 de agosto de
1892, Sirkali,
Tamil Nadu -
27 de setembro de
1972,
Bangalore,
Índia) foi um
matemático e
bibliotecário da
Índia, considerado o pai da biblioteconomia no país. Em 1913 conseguiu seu primeiro bacharelado graduando-se em Matemática na Universidade de
Madras, alcançando seu primeiro título universitário em 1916. Tornou-se, então, professor de matemática, exercendo essa atividade por sete anos em três universidades de Madras. Ranganathan era um homem extremamente politizado como profissional, lutava pela melhoria de condições de trabalho, e como professor preocupava-se com o ensino e a pesquisa em seu país.
Visando ter uma melhoria na biblioteca da Universidade de Madras, iniciou uma campanha. Em 1924 surge um cargo de bibliotecário nesta mesma Universidade, um dos requisitos do cargo era de que o novo bibliotecário deveria estudar Biblioteconomia na Grã-Bretanha, e de lá ele ingressou na Escola de Biblioteconomia na College University em Londres, para aprimoramentos e especialização no curso.
Em Londres um de seus professores, W. C. Berwick Sayers, dizia que a Biblioteconomia é
uma área que possui uma peculiaridade, a da criação; o que aprendemos na universidade e nos livros são somente os princípios. Ele viu em Ranganathan uma forte personalidade e passou a orientar seus estudos. Sendo assim, o aconselha a entrar em contato com o maior número de profissionais possíveis e a visitar o máximo de bibliotecas que ele conseguisse. E assim fez Ranganathan, visitou mais de cem tipos de bibliotecas, cada uma diferente da outra. Voltando para a Índia foi professor de Biblioteconomia por aproximadamente 40 anos. No ano de 1928 Idealizou as
cinco leis da Biblioteconomia (
five laws of library science), e em Novembro deste mesmo ano casou-se com Sarana com quem teve apenas um único filho, a cerimônia foi simples.