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Rebelião tuaregue (2012)
A rebelião tuaregue de 2012, parte do Conflito no Norte do Mali de 2012-2013, foi uma guerra de independência contra o governo do Mali na região do deserto do SaaraAzawad. Foi liderada pelo Movimento Nacional de Libertação do Azauade (MNLA) e foi parte de uma série de revoltas pelos tuaregues, um grupo tradicionalmente nômade, que remontam pelo menos a 1916. O MNLA foi formado por ex-insurgentes e um número significativo de tuaregues armados que lutaram na Guerra Civil Líbia.

Em 22 de março, o Presidente Amadou Toumani Touré foi derrubado em um golpe de Estado devido a forma com que lidava com a crise, um mês antes de uma eleição presidencial que deveria ter ocorrido. Os militares revoltosos, sob a bandeira do Comitê Nacional para a Restauração da Democracia e do Estado, (CNRDR) suspenderam a Constituição do Mali, embora este movimento fosse revertido em 1 de abril.

O grupo islâmico Ansar Dine, também, começou a luta contra o governo em fases posteriores do conflito, alegando controle de vastas áreas do território, embora contestado pelo MNLA. Como consequência da instabilidade após o golpe de Estado, as três maiores cidades do Norte do Mali - KidalGao e Timbuktu - foram invadidas pelos rebeldes, em três dias consecutivos. Em 5 de abril, após a captura de Douentza, o MNLA afirmou que havia conseguido os seus objetivos e cancelou sua ofensiva. No dia seguinte,  proclamaram a independência de Azawad do Mali.


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