Redes de Bravais, homenagem a
Auguste Bravais que demonstrou a sua existência em
1848, é a denominação dada às configurações básicas que resultam da combinação dos sistemas de cristalização com a disposição das partículas em cada uma das
células unitárias de uma
estrutura cristalina, sendo estas células entendidas como os
paralelepípedos que constituem a menor subdivisão de uma
rede cristalina que conserva as características gerais de todo o retículo, permitindo que por simples replicação da mesma se possa reconstruir o sólido cristalino completo. Para além da sua utilização em
cristalografia, as redes de Bravais constituem uma importante ferramenta de análise tridimensional em
geometria euclidiana.