As
regiões hidrográficas do Brasil são as
divisões hidrográficas do país definidas segundo o
Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH). Até
2003, dividia-se o território brasileiro em sete
regiões hidrográficas, mas com a Resolução nº 32, de
15 de outubro daquele ano, o
Brasil passou a ser dividido em doze regiões. Diferentemente das
bacias hidrográficas, que podem ultrapassar as
fronteiras nacionais, as regiões hidrográficas, como são estabelecidas por legislação nacional, estão restritas ao espaço territorial das
27 unidades federativas brasileiras. Para além das
cinco regiões determinadas pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e das
três regiões geoeconômicas, elas são mais uma maneira de
gerenciamento e planejamento do Brasil só que, nesse caso, com foco nos
recursos hídricos e baseando-se nas bacias hidrográficas.
O Brasil é dotado de uma vasta e densa
rede hidrográfica, sendo que vários de seus rios destacam-se pela extensão, largura e profundidade. Em decorrência da
natureza do
relevo, destacam-se os
rios de
planalto que apresentam em seu
leito rupturas de declive e
vales, entre outros aspectos, que lhes conferem um grande potencial para a
geração de
energia elétrica. Quanto à
navegabilidade, esses rios, dado o seu perfil irregular, ficam um tanto prejudicados. Assim, faz-se necessária uma política de
gestão hídrica nacional.
A maior das regiões é a
Amazônica; com 3 800 000 km² e distribuída por sete estados brasileiros, ela contém a maior bacia hidrográfica do
mundo (a
do rio Amazonas) e o maior rio do mundo (o
rio Amazonas, que possui 6 992 km de extensão, superando o
rio Nilo, que tem 6 852 km).