Warwick era o filho mais velho e herdeiro de Ricardo Neville, Conde de Salisbury e de Alice Montagu. Através do casamento com Anne Beauchamp, herdou também o Condado de Warwick e tornou-se num dos homens mais poderosos de Inglaterra. Durante as lutas de poder que antecederam a
guerra das rosas, Warwick aliou-se à
facção de York e foi instrumental na deposição de Henrique VI e sua substituição por Eduardo IV. Durante algum tempo, foi o principal homem de confiança de Eduardo, mas ambos acabaram por discutir violentamente e Warwick foi afastado da corte. O foco de discussão era a crescente influência da família Woodville junto de Eduardo e a sua recusa em casar dentro de uma das potências europeias. Em revolta aberta, Warwick enfrentou e derrotou os exércitos reais em 1469, chegando mesmo a colocar Eduardo IV sob prisão. A sua ideia era governar em seu nome, mas não tinha apoios suficientes entre a classe aristocrática para tal e foi obrigado a libertar o rei. Sob pena de uma acusação de alta traição, Warwick voltou-se para
Margarida de Anjou, líder do partido de
Lencastre, então exilada em França e ansiosa por angariar aliados em Inglaterra.
Eduardo de Westminster,
príncipe de Gales e herdeiro do deposto Henrique VI, casou com Anne Neville em 1470, selando assim a mudança de facção do
Influente.
Warwick invadiu Inglaterra com um exército lancastriano e derrotou Eduardo IV, repondo Henrique VI de Inglaterra no poder a
30 de Outubro. A vantagem não foi segura e os reforços encabeçados por Margarida de Anjou demoraram a chegar. Warwick foi derrotado por um contra ataque de Eduardo IV e morto na batalha de Barnet. Pouco depois, Margarida de Anjou e Eduardo de Westminster seriam também derrotados na batalha de Tewksbury e Eduardo IV regressava ao trono.