Durante uma tentativa de atrasar uma transição imediata ao governo africano nativo, o governo predominantemente branco da Rodésia emitiu sua própria Declaração Unilateral de Independência (UDI) do Reino Unido em 11 de novembro de 1965. Os colonos brancos (que constituíam 5% da população), liderados desde 1964 pelo primeiro-ministro Ian Smith da Frente Rodesiana, temerosos com a possibilidade de Londres conceder direitos para a população negra da colônia, declararam unilateralmente a independência e estabeleceram um regime racista copiado do apartheid da União Sul-Africana. A administração inicialmente buscou o reconhecimento como um reino autônomo dentro da Comunidade das Nações, mas o próprio foi reconstituído como uma república em 1970.