Considerada uma das melhores promessas do cinema e
sex symbol de
Hollywood, na época de sua morte, aos 26 anos, já era conhecida mundialmente, estava casada com o diretor polonês
Roman Polanski, havia participado de sete filmes, trabalhado como
modelo para comerciais e revistas de moda e tinha sido indicada para o
Globo de Ouro pelo filme
O Vale das Bonecas, de 1967.
Uma década após seu assassinato, sua mãe, Doris Tate, em resposta a um crescente
status cult que envolvia seus assassinos e temerosa de que eles pudessem conseguir
liberdade condicional - apesar de condenados à
prisão perpétua - organizou uma campanha pública contra o que ela considerava deficiências no sistema correcional da
Califórnia. A campanha resultou em emendas criadas na lei criminal do estado, que passou a permitir a vítimas de crimes e seus familiares a participação com depoimentos durante o julgamento ou pedidos de liberdade condicional de criminosos condenados. Ela foi a primeira pessoa nos
Estados Unidos a ter o direito de se expressar em audiência oficial após a aprovação da nova lei, o que fez durante a audiência do pedido de liberdade condicional de um dos assassinos de sua filha,
Tex Watson. Ela acreditava que a mudança na lei tinha dado a Sharon Tate a dignidade que lhe havia sido retirada por seus assassinos e que por isso ela agora era capaz de transformar o legado de Sharon de vítima de assassinato em símbolo de vítimas de crimes de morte.