O
Sultanato de Sulu (
Jawi: سلطنة سولو دار الإسلام) foi um
Estado Islâmico Tausug que governava muitas das ilhas do
Mar de Sulu, no sul das
Filipinas e certas partes do atual
Sabá (então
Bornéu do Norte), especificamente "na costa noroeste se estende ao longo de toda a costa leste até o Rio Sibuco no sul e compreendendo entre outros os Estados do Paitan, Sugut e Bangaya, Labuk , Sandakan , Kina Batangan , Mumiang, e todos os outros territórios e estados ao sul do mesmo na fronteira com
Baía de Darvel e, tanto quanto o rio Sibuco como todas as ilhas dentro de três léguas marinhas da costa".
O
sultanato foi fundado em
1457 por
Sayyid Abu Bakr Abirin, explorador
árabe e estudante religioso, nascido em Johore que depois de se estabelecer em Banua Buansa Ummah ( ummah é um termo árabe para "comunidade"), em
Sulu. E após, o casamento de Abu Bakr e a local
Dayang-Dayang (princesa) paramisuli, ele fundou o
sultanato e assumiu o título de
Paduka Mahasari Maulana al Sultan Hashim ul-Sharif.
O poder temporal do
sultanato foi abandonado em março de
1915 após os comandantes americanos negociarem com o
Sultão Jamalul Kiram em nome do então governador-geral Francis Burton Harrison. Um acordo foi assinado e, posteriormente, foi chamado como o "Acordo Carpenter". Por este acordo, o
sultão abandonou todo o poder temporal sobre o território, nas
Filipinas (com exceção de algumas terras específicas concedidas ao
Sultão Jamalul Kiram e seus herdeiros), mas manteve seus direitos de soberania sobre o território de
Bornéu do Norte e sua autoridade religiosa como chefe titular da Igreja Islâmica no Sulu.