A
Temporada de Fórmula 1 de 1989 foi a 40.ª realizada pela
FIA, decorrendo entre
26 de março à
5 de novembro de
1989, com dezesseis corridas. O campeão foi o francês
Alain Prost, da
McLaren, e o vice-campeão foi o brasileiro
Ayrton Senna, também da McLaren. Apesar da conquista de Prost, este campeonato foi envolvido de grande polêmica devido ao contratempo ocorrido na corrida do Japão, vencida por Senna, que, no entanto, foi desqualificado por não cumprir um regimento da prova (passar pela chicane), e também acusado por imperícia em suas ultrapassagens. Até hoje ainda há discussões sobre o título ter sido dado a Prost. Foi a primeira temporada em vigência onde os motores atmosféricos foram legalizados, unicamente, e os turbo banidos (retornaria em ).
Este campeonato apresentou mais equilíbrio do que da temporada anterior. Em alguns momentos, o time de
Ron Dennis "comeu poeira", como no Brasil (pole de Senna e vitória de
Nigel Mansell), Canadá (pole de
Alain Prost e vitória de
Thierry Boutsen (a primeira na carreira)), Hungria (pole de
Riccardo Patrese e nova vitória de Mansell), Portugal (pole de Senna e vitória de
Gerhard Berger), Japão (pole de Senna e vitória de
Alessandro Nannini (a primeira na carreira em função da desclassificação de Senna) e Austrália (pole de Senna e mais uma vitória de Boutsen).
O campeonato teve muitas disputas e também surpresas. Equipes do bloco intermediário conseguiram o pódio:
Leyton House (
Maurício Gugelmin foi terceiro no
Brasil),
Brabham (
Stefano Modena chegou em terceiro em
Mônaco),
Tyrrell (
Michele Alboreto foi terceiro no México),
Arrows (
Eddie Cheever chegou em terceiro nos
Estados Unidos),
Dallara (
Andrea De Cesaris foi terceiro no
Canadá) e até a
Onyx (
Stefan Johansson brilhou ao chegar em terceiro em
Portugal, mesmo pilotando um carro não-competitivo no ano de estreia). Outras conseguiram um pequeno momento de glória, como a
Minardi (
Pierluigi Martini liderou uma volta no
GP de Portugal. Ele só conseguiu essa pequena façanha por acaso, já que ele estava com os pneus desde a largada, enquanto que as equipes de ponta realizaram a troca. Na
Austrália, a dupla da McLaren (Senna e Prost) ocupou a primeira fila, ele largou na 3ª posição)). Resultados surpreendentes por um lado, por outro um fato triste marcou a
Lotus (7 títulos de construtores e 6 de pilotos). Na
Bélgica, os carros da equipe fundada por
Colin Chapman não conseguiram largar entre os 26 primeiros pela primeira vez na história: a 27ª posição de
Satoru Nakajima e a 28ª do tricampeão
Nelson Piquet, foi um momento de decepção de um dos times mais tradicionais da Fórmula 1.