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Tomé Portes del-Rei
Tomé Portes del-Rei (Mogi das Cruzes,? - Região do rio das Mortes: 1702) partiu de Taubaté, sendo responsável por uma das primeiras fixações populacionais de europeus ou paulistas na região do Rio das Mortes por volta de 1700, perto de onde fundou-se anos depois, em 1713, São João del-Rei. Era filho do reinol João Portes de El-Rei e de Juliana Antunes filha de José Preto e sobrinha de Sebastião Preto, descritos por Silva Leme no Volume VIII, Pág 277, §5º, de sua obra.(ver.Genealogia Paulistana).

Repartida a jazida entre seus companheiros, taubateanos como ele, surgiu um importante acampamento, o arraial de Santo Antônio. Nos anos seguintes, outras minas foram achadas ali por perto e outros acampamentos surgiram, entre os quais o arraial novo de Nossa Senhora do Pilar. Seu cunhado foi o bandeirante Bartolomeu da Cunha Gago.

Tomé foi morto em um levante de seus próprios escravos, talvez em 1702. Sua viúva, Juliana de Oliveira, retornou a Taubaté, ali morrendo em 30 de janeiro de 1728. Sua filha Maria Antunes Cardoso casou-se com Antônio Garcia da Cunha, paulista, filho de Garcia Rodrigues Muniz e de Catarina de Onhate. Este seu genro descobriu também ouro na região do Rio das Mortes, onde permaneceu de 1702 a 1704, fixando-se às margens do Rio das Mortes, no Porto Real da Passagem, pois com a morte do sogro o direito de cobrança passara ao genro.


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