As
transferência populacionais na União Soviética ocorreram durante o
governo stalinista de
Josef Stalin (
1922-
1953) e podem ser classificadas nas seguintes categorias gerais:
deportações de categorias populacionais "anti-soviéticas", muitas vezes classificados como "inimigos dos trabalhadores"; deportações de
nacionalidades inteiras, transferências de
mão-de-obra, e migrações organizadas em direções opostas para preencher territórios etnicamente "limpos" (prática de "
limpeza étnica").
Na maioria dos casos, os seus destinos foram áreas remotas não-povoadas. Isto inclui a deportação para a
União Soviética de cidadãos não-soviéticos de países fora da URSS. Estima-se que, na sua totalidade, as migrações forçadas internas afetaram cerca de 6 milhões de pessoas. Destes, cerca de 1 a 1.5 milhões morreram como resultado.