A produção foi considerada revolucionária para época, pois fugia das fórmulas de outras séries que, geralmente, buscavam algum senso de
moral. Twin Peaks possuía uma história complexa nunca vista em uma série antes, personagens estranhos e excêntricos, tramas cheias de mistérios, sendo difícil categorizá-la, pois possuía momentos alternados entre
suspense,
surrealismo,
drama,
policial,
humor e
terror psicológico. A série influenciou outras séries, como
Arquivo X. A misteriosa morte de Laura Palmer, a
música tema de
Angelo Badalamenti, assim como a forma como cada habitante de Twin Peaks estava envolvido com a morte de Laura Palmer, ajudaram a segurar o trama e a tensão e ter uma 1ª temporada aclamada pelo público e crítica até os dias atuais.
Twin Peaks tornou-se um dos programas mais assistidos da
década de 1990 e um sucesso internacional de crítica. Refletindo seus fãs dedicados, a série tornou-se parte da cultura popular, se tornando referência para outras séries de televisão, comerciais, quadrinhos, jogos eletrônicos, filmes e músicas. A 2ª Temporada teve mais episódios, mais cenas surrealistas e mais personagens. As diversas mudanças de horários por parte da ABC prejudicaram a audiência, e fizeram com que a emissora pressionasse David Lynch para que ele revelasse o assassino de Laura Palmer. Esta revelação acarretou em um menor interesse do público pela série, já que a morte da Laura Palmer ajudava a manter a tensão na série. Em
1992, a série teve uma
prequela que mostrava os últimos dias de Laura Palmer, o filme
Twin Peaks: Fire Walk with Me. O filme foi vaiado no
festival de Cannes, pois, na época, foi considerado muito confuso, por não explicar as coisas de forma clara. O filme foi massacrado pela imprensa local presente no evento.