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Viagem do James Caird
A viagem do James Caird foi uma viagem num pequeno barco sem coberta desde a ilha Elefante, nas ilhas Shetland do Sul, até à Geórgia do Sul, no sul do oceano Atlântico, numa distância total de 1500 km. Tendo ao comando sir Ernest Shackleton, e cinco companheiros, o objectivo da viagem era obter ajuda para resgatar o grupo principal da Expedição Transantártica Imperial de 1914–17, que tinha ficado preso na ilha Elefante depois do afundamento do seu navio, o Endurance. Esta viagem ficou para a história como uma das mais difíceis viagens de barco efectuadas.

Em outubro de 1915, o Endurance foi esmagado pelo gelo, depois de ter ficado encalhado numa placa, e afundou-se no mar de Weddell, deixando Shackleton e a tripulação presos numa superfície pouco segura de gelo, a milhares de quilómetros da civilização. Durante os meses que se seguiram, o grupo ficou à deriva em direcção a norte até abril de 1916, quando a placa de gelo flutuante onde se encontravam acampados se quebrou. Partiram nos barcos salva-vidas para a remota e inacessível ilha Elefante, onde Shackleton decidiu que a maneira mais rápida de obter ajuda era partir com um dos barcos até à Geórgia do Sul.

Dos três barcos salva-vidas, o James Caird era o mais robusto e o que tinha mais probabilidade de sobreviver à viagem. Recebeu o seu nome em homenagem a Sir James Key Caird, um fabricante de juta e filantropo de Dundee, cujos donativos ajudaram a financiar a expedição de Shackleton. Antes da viagem, o barco foi modificado e reforçado pelo carpinteiro do navio, Harry McNish, para aguentar os duros mares do oceano Antártico. Levava uma tripulação de seis homens, liderados por Shackleton, e com o capitão do EnduranceFrank Worsley, como responsável pela navegação.


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