As
violações dos Direitos Humanos no Chile referem-se ao conjunto de ações de perseguição de opositores, repressão política e
Terrorismo de Estado, levadas a cabo pelas Forças Armadas e de Ordem, agentes do Estado e por civis ao serviço dos organismos de segurança, durante a
ditadura de
Augusto Pinochet no
Chile entre
11 de setembro de 1973 e a
11 de março de 1990. De acordo aos relatórios da
Comissão de Verdade e Reconciliação (relatório Rettig) e a
Comissão Nacional sobre Prisão Política e Tortura (relatório Valech), a cifra de vítimas diretas de violações aos Direitos Humanos no Chile, ascenderia, pelo menos, a cerca de 35 000 pessoas, dos quais cerca de 28 000 foram torturados, 2279 deles executados e cerca de 1248 continuam como detidos desaparecidos. Para além disso, cerca de 200 000 pessoas iriam para o exílio e um número não determinado (de várias dezenas de milhares) teria passado por centros clandestinos de detenção.